2007/12/01

 

Concurso de vídeos "Biblio Filmes: Livros, Bibliotecas, Acção!" - Também os pais podem participar

Biblio Filmes Festival!
www.bibliofilmes.com

O QUÊ?
Um grupo de professores, decidiu criar um concurso que pretende lançar um desafio à comunidade da Língua Portuguesa a fazer um "filme" (em vídeo ou telemóvel) a contar a sua história e provar o quanto gostam da sua biblioteca e/ou livros.

PARA QUEM?
Professores, Alunos, Funcionários de Bibliotecas, ... - na verdade, qualquer pessoa que goste da sua Biblioteca (Pública, Escolar, privada). Todos estão convidados a fazer um vídeo sobre a sua biblioteca preferida e/ou livro!

COMO?
Os participantes colocam os vídeos no YouTube e enviam o link para bibliofilmes@xariti.com. Posteriormente eles serão carregados na página internet do concurso e depois o público em geral irá vê-los e votar no seu vídeo favorito, visando escolher os vencedores.

DURAÇÃO?
Os filmes terão obrigatoriamente um mínimo 30 segundos de duração e um máximo aproximado de 3,14 segundos! (Sim, aproveitámos o conceito matemático PI - um número transcendente, como este concurso).

QUANDO?
Anúncio do lançamento do concurso- Novembro.

Realização e envio dos filmes- até 2 de Abril de 2009 (Dia Internacional do Livro Infantil)

Período de votações- até 23 de Abril (Dia Mundial do Livro), em que serão anunciados os vencedores.

QUEREM SABER MAIS?

Contactem-nos p.f. para bibliofilmes@xariti.com ou visitem o nosso blogue http://bibliofilmes.blogspot.com ou em BiblioFilmes.com

2006/06/20

 

A confiança em si mesmos (conclusão)

. Ajude-os a sentirem-se seguros e a confiar em si mesmos. A capacidade dos jovens para confiar em si mesmos provém do amor incondicional dos seus pais que os ajuda a sentirem-se seguros enquanto que desenvolvem a habilidade para resolver os seus próprios problemas. Seu filho, tal como todos os rapazinhos, enfrentará situações que exigirão que confie no senhor e em outras pessoas. Mas se se vale sempre de sua ajuda para safar-se das situações difíceis, acabará com um desenvolvimento emocional impedido. "Devemos ensinar às nossas crianças como adaptarem-se aos problemas que se lhes apresentam, em vez de sempre abrir-lhes o passo," diz a professora Anne Jolly.

. Falem sobre as ansiedades relacionadas com a violência escolar e o terrorismo mundial. Muitos jovens foram expostos a imagens terríveis de morte e destruição na televisão e na Internet. Você pode ajudar a que seu filho compreenda que mesmo que o nosso país tenha sofrido horríveis golpes de terror, somos um povo forte que pode unir-se e apoiar-se mutualmente em tempos difíceis. Além disso, o senhor pode:

- Criar um ambiente calmo no seu lar e no seu próprio comportamento. Se a sua família foi directamente afectada por um ataque terrorista ou violência, talvez isto resulte difícil. Se o senhor se sente ansioso, necessita explicar ao seu filho o que está sentindo e porquê. As crianças e os jovens deixam-se guiar pelos sinais emocionais que emitem os seus seres queridos.
- Escute cuidadosamente o que o seu filho diz. Assegure-lhe que os adultos no mundo estão trabalhando para aumentar a segurança nas casas e as escolas.
- Ajude o seu filho a discernir entre a ficção e os factos. Falem sobre os factos e evitem adivinhar, exagerar ou reagir excessivamente.
- Supervisione o uso da televisão, a rádio e a Internet. Evite que seu filho veja muitas imagens violentas, as quais podem aumentar sua ansiedade.
- Use exemplos da história (por exemplo Pearl Harbor ou a explosão do vai-vem espacial Challenger) para explicar-lhe que às vezes coisas más sucedem aos inocentes, mas que as pessoas seguem adiante com as suas vidas e resolvem as situações terríveis nas suas vidas.
- Mantenha as rotinas familiares tão constantes como seja possível.

. Dê-lhe elogios e incentive-o. Os elogios significam muito para os adolescentes quando provéem dos que mais querem e em que se apoiam — seus pais e outros adultos importantes nas suas vidas. Ao elogiar o seu filho o senhor fomenta a sua confiança em si mesmo. Mas não esqueça que ao adulá-lo deve ser sincero. Ele vai-se dar conta muito facilmente se não o é.

. Tenha paciência. Como os adultos, a maioria das pessoas desenvolveram a confiança em si mesmos, a qual provém de anos de experiência com o sucesso, e também depois de vários anos a explorar os seus pontos fortes e débeis ao enfatizar diferentes aspectos de suas vidas. A maioria de nós seríamos muito infelizes se tivéssemos que fazer só aquelas coisas que fazemos mal. Como adultos tendemos a encontrar os nossos pontos fortes e — tanto como nos é possível —enfatizamos estas áreas mais que as outras. Para um adolescente é muito difícil minimizar as áreas nas quais não se sente seguro. Por exemplo, é muito difícil até para um adolescente que se destaca bem academicamente enfocar-se na escola em vez de encontrar uma namorada se todos os seus amigos têm namoradas e lhe falam constantemente da importância de ter alguém especial. Isto pode ser muito frustrante para os pais. O senhor sabe bem que se tem ou não parceiro para sair o próximo sábado não é o que mais importa a longo prazo, mas também pode ver que neste momento ele não o pode ver assim.

2006/05/03

 

A confiança em si mesmos (1ª parte)


Como posso ajudar o meu filho a ter maior confiança em si mesmo?

Os adolescentes costumam sentir-se inadequados. Têm novos corpos e mentes em desenvolvimento e relações com amigos e familiares que vão mudando. Entendem pela primeira vez que nem sempre fazem tudo bem. As mudanças nas suas vidas às vezes chegam mais rápido que a capacidade para adaptar-se a elas.

A falta de auto-estima geralmente se agrava durante os primeiros anos da adolescência, depois melhora um pouco durante os seguintes anos à medida que as novas identidades se fortalecem e enfocam. A qualquer idade a falta de confiança em si mesmo pode ser um problema sério. Os adolescentes que carecem de auto-estima podem ser solitários, trôpegos no seu trato com outras pessoas e muito sensíveis às críticas sobre o que eles pensam são suas insuficiências. Os jovens com pouca confiança em si mesmos são menos aptos a participar em actividades com os seus companheiros e a formar amizades com eles. Isto os isola mais ainda e impede que desenvolvam uma melhor imagem de si mesmos. E quando estabelecem amizades, são mais vulneráveis à pressão negativa dos amigos.

Alguns adolescentes que não têm confiança em sim mesmos deixam de participar nas aulas. Outros actuam escandalosamente para chamar a atenção. Na sua pior manifestação, a falta de confiança em sim mesmos se relaciona com comportamentos autodestructivos e maus hábitos — como fumar, beber álcool e tomar drogas.

As jovens costumam duvidar de si mesmas mais que os varões (mesmo que haja sempre excepções). Isto se deve a várias razões:

. A sociedade dá-lhes a mensagem que o importante é que elas se dêem bem com todos e que sejam muito mas muito magras e bonitas. A vida pode ser igualmente dura para um rapazinho que acha que tem que cumprir com as expectativas da sociedade que lhe dizem que todos os varões devem ser bons atletas e devem desempenhar bem as actividades físicas.

. As jovens amadurecem fisicamente mais cedo dois anos que os varões, o que exige que elas enfrentem assuntos como sua aparência, sua popularidade e a sua sexualidade antes de possuirem a maturidade emocional para fazê-lo.

. As jovens recebem mensagens confusas sobre a importância do rendimento académico. Mesmo que se lhes diz que devem fixar metas académicas altas para si mesmas, muitas delas temem que aos varões os vá desagradar se elas parecerem ser muito inteligentes ou capazes, especialmente nas matemáticas, nas ciências e na tecnologia.

Se o seu adolescente sofre por causa de uma crise de confiança em si mesmo por muito tempo, é provável que seja benéfico visitar um conselheiro ou outro profissional. Isto é particularmente certo se existe um problema com drogas ou álcool, algum problema de aprendizagem, alguma desordem alimentar como a bulímia ou a anorexia, ou depressão clínica. (Veja a secção entitulada Problemas, para obter maior informação que lhe pode ajudar a determinar se o seu filho cai em alguma destas categorias.) A maioria dos adolescentes superarão os períodos de instabilidade com o passar do tempo e com seu apoio.
Há certas coisas que o adolescente sentirá maior confiança na sua capacidade de fazer um bom papel que em outras.

A maioria dos psicólogos sentem que a auto-estima e a confiança em si mesmo representam uma variedade de sentimentos que um jovem tem sobre si mesmo sob circunstâncias diversas. A psicóloga Susan Harter desenvolveu uma teoria sobre a auto-estima que considera a confiança que um adolescente sente sobre algum tipo de actividade e daí tão importante é este tipo de actividade para ele. Por exemplo, os adolescentes podem refletir sobre várias situações: competir na equipe de atletismo, estudar matemáticas, entabular relações românticas, cuidar dos seus irmãos menores, e demais. Há certas coisas que o adolescente sentirá maior confiança na sua capacidade de fazer um bom papel que em outras. Talvez se sinta muito bem sobre seu atletismo e o seu conhecimento das matemáticas, mas se sente mal no que à sua vida romântica concerne. Talvez também dúvide que é um bom irmão. Quão tão bem se sentirá este jovem dependerá do que tão importantes são cada um destes aspectos de sua vida. Se ter namorado ou namorada é o que mais importa, esta pessoa se sentirá mal. Se o que mais importa é destacar-se academicamente e nos desportos, então o mais provável é que o seu auto-conceito será bastante bom. Utilizando esta teoria como base, as melhores atitudes para ajudar a que seu filho desenvolva confiança em sim mesmo são as seguintes:

- Dê-lhe oportunidades para ter sucesso. Como assinala a professora Diane Crim, "A melhor maneira de fomentar a confiança em si mesmo em alguém é oferecendo-lhe oportunidades para ter sucesso. É preciso facilitar-lhes o sucesso —dando-lhes experiências através das quais possam ver todo o poder que têm. Os jovens podem engenhar essas experiências. Parte do que cria a confiança é saber o que fazer quando não se sabe o que fazer".

Ajude o seu filho a fomentar a confiança nas suas próprias habilidades ao incentivá-lo a participar numa classe de arte, a actuar numa obra de teatro, jogar numa equipa de futebol ou básquete, a participar em feiras de ciências ou clubes de computadores, ou tocar um instrumento musical — qualquer coisa que desfrute e que o ajude a destacar os seus melhores rasgos. Não obrigue uma atividade específica à força. A maioria das crianças, não importa se têm 3 ou 13 anos de idade, resistem aos esforços para obrigá-los a fazer coisas que não desfrutam. Se se os empurra a fazer coisas que eles não escolheram fazer, o que resulta é simplesmente frustração. Trate de balançar as experiências de seu filho entre as actividades que já sabe desempenhar bem e actividades novas ou actividades nas quais ainda não se destaca.

Você também o pode ajudar a fomentar a confiança em sim mesmo ao dar-lhe tarefas e responsabilidades familiares nas quais pode ter sucesso — guardando o lixo, limpando seu quarto ou cortando o jardim.

(Continua)

2006/04/19

 

A Independência (10): Assegure-se que as acções trazem consequências

Se você diz ao seu filho que deve chegar a casa às 10 da noite, não ignore sua chegada a casa às doze. Você perde a sua credibilidade com o seu filho se não o faz sofrer as consequências por ter chegado duas horas atrasado. No entanto, o castigo deve ser proporcional à ofensa. Um castigo de seis semanas interfere com os planos de toda a família. É melhor falar com ele sobre como o seu atraso o afectou a si. Não tem descansado à sua espera. Mas você ainda tem que se levantar à hora do costume de manhã, preparar o café da manhã, fazer os trabalhos da casa e ir para o trabalho. Mas a falta de consideração do seu filho causou-lhe vários inconvenientes, portanto ele terá que fazer-se responsável por alguns de seus deveres para que você possa ir para a cama cedo amanhã.

Finalmente e apesar de tudo o que se escuta ou se lê, os adolescentes confiam nos seus pais mais que em nenhuma outra pessoa para guiar a formação de suas vidas. No que à moral e à ética concerne, crenças políticas e religiosas, os adolescentes quase sempre têm mais em comum com os seus pais que o que eles se dão conta. Como pai de família, procure além do superficial, mais profundamente que o que o comportamento sugere para descobrir a pessoa que seu adolescente está a ponto de tornar a ser. Seu adolescente talvez queira tingir o cabelo de roxo, ou fazer perfurações em todo o corpo, mas estas expressões podem não estar relacionadas com quem ele é e quem chegará a ser. Mas se bem que muitos dos comportamentos do seu adolescente não sejam de maiores consequências, alguns não só podem ser prejudiciais como mortais.

Os pais necessitam falar com os seus filhos e aclarar-lhes que muitas das ameaças à sua saúde e felicidade no futuro não sucedem por acaso, se não porque assim o escolheram — decisões como beber álcool e conduzir, fumar, consumir drogas, entrar na actividade sexual e abandonar os estudos.

As investigações indicam que os adolescentes que exercem um comportamento arriscado têm mais probabilidade de exercer outros, então os pais devem ser directos e francos e falar a seus filhos sobre as consequências mortais que comporta abrir essa caixa de Pandora.

(Conclusão do capítulo)

2006/04/06

 

A Independência (9): Permita que cometam erros

Todos queremos que nossos filhos cheguem a ser adultos que possam resolver os seus problemas e tomem boas decisões. Estas habilidades são parte íntegra da independência. No entanto, para desenvolver estas habilidades, os adolescentes talvez necessitem fracassar um pouco, sempre e quando os riscos não sejam muito sérios e nem a saúde nem a segurança os coloquem em perigo. Cometer erros também lhes ensina uma destreza muito importante — como recuperar-se de um mau passo. É muito difícil que um jovem aprenda como levantar-se por si mesmo e começar de novo se os seus pais sempre o resgatam das dificuldades da vida.

 

A Independência (8): Guie-o, mas resista à tentação de controlá-lo

Na secção anterior falamos sobre a importância de adoptar uma atitude balanceada entre impôr regras duras e dar-lhes muita liberdade. Com a maioria dos adolescentes, a maneira mais fácil de alcançar este equilíbrio é ao guiá-los sem controlá-los. Os adolescentes necessitam oportunidades para explorar diferentes papeis, provar novas personalidades e experimentar. O que implica que cometerão erros e deverão aprender a aceitar os resultados. Mas os pais necessitam guiá-los para que os jovens evitem cometer muitos erros.

Você pode ser um bom guia ao escutar cuidadosamente e fazer perguntas que ajudem a que seu filho reflicta sobre as consequências das suas acções: " Que sucederia se permitisses que um amigo bêbado te traga a casa?" Seus conselhos serão mais aceites e prezados se você também lhe pede conselhos e os segue, sempre e quando sejam razoáveis: " Que cozinhamos para a festa de aniversários do papá?" "Não tenho que trabalhar no sábado. Há algo especial que querues que façamos?"

A divisa entre guiar e controlar pode ser diferente para cada pessoa. Algumas crianças, quer já tenham 7 ou 17 anos de idade, necessitam maior firmeza e menos privilégios que outras crianças da mesma idade. Uma professora nos explica como as diferenças no comportamento dos seus dois adolescentes criaram a necessidade de definir os limites para cada um: "Minha filha entendeu muito bem que se se supunha que chegasse às doze da noite, isto significava que devia estar atrás das portas fechadas antes das 12, ou já deveria ter chamado da sala de urgência para informar que tinha partido uma perna. Meu filho, 15 meses menor que ela, pensava que a mesma regra significava que a hora de chegada das 12 significava que às 11:59 nos chamaria para informar-nos que chegaria depois de comer a pizza que ele e seus amigos acabavam de pedir e depois de ter deixado a seis de seus amigos nas suas casas."

2006/03/16

 

A independência (7): Recuse aceitar opções que limitem o futuro

- Recuse aceitar opções que limitem o futuro. Não vale a pena brigar por tudo. Mesmo que talvez ofenda o seu sentido estético que seu filho prefira usar uma camisa que não vai com suas calças, esta não é uma opção que o limitará no seu futuro. Mesmo que os adolescentes vão adquirindo maior consciência sobre o futuro, ainda carecem das experiências necessárias para compreender a fundo como uma decisão que tomam hoje os possa afectar no futuro. Mesmo que tenham escutado dizer que o fumar é prejudicial para a saúde, talvez não compreendam o que significa morrer de cancro do pulmão à idade de 45 anos. Falem com os seus filhos sobre as consequências das decisões que tomam. Ajude-os a entender que existem boas e más decisões e que saber a diferença entre uma e a outra pode fazer a diferença nas suas vidas. Fáça entender ao seu filho que você é o "guardião das opções" até que ele seja suficientemente maduro e responsável para as tomar a seu cargo: Talvez assim evite que falte à escola ou que deixe de frequentar as aulas difíceis que o prepararão melhor para os estudos universitários.

2006/03/15

 

A independência (6): A saúde e a segurança vêem primeiro

- A saúde e a segurança vêem primeiro. A maior responsabilidade como pais é proteger a saúde e a segurança de seu filho. Ele necessita saber que o amor que o senhor lhe tem exige que você proíba certas actividades ou opções que ameacem a sua saúde ou a sua segurança. Faça-lhe saber claramente quais são as coisas que você define como ameaças à sua saúde e segurança — e à dos outros — e não permita nem desculpas nem excepções. Às vezes resulta difícil impor estes limites porque os adolescentes costumam sentir que nada os pode prejudicar. Os adolescentes sentem que tudo o que estão vivendo é novo e único, mas ao mesmo tempo acham que o que sucedeu a outros não lhes pode acontecer a eles. A suas crenças baseiam-se no facto de que a adolescência é a etapa mais saudável da vida. Durante esta etapa, as doenças sérias não são comuns e as doenças mortais são extremamente raras. O que é preciso enfatizar é que, apesar de que eles gozem de um estado de saúde admirável, a violência e os acidentes são as causas maiores de morte e lesões graves entre os adolescentes.

(Continua)

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