2006/03/16

 

A independência (7): Recuse aceitar opções que limitem o futuro

- Recuse aceitar opções que limitem o futuro. Não vale a pena brigar por tudo. Mesmo que talvez ofenda o seu sentido estético que seu filho prefira usar uma camisa que não vai com suas calças, esta não é uma opção que o limitará no seu futuro. Mesmo que os adolescentes vão adquirindo maior consciência sobre o futuro, ainda carecem das experiências necessárias para compreender a fundo como uma decisão que tomam hoje os possa afectar no futuro. Mesmo que tenham escutado dizer que o fumar é prejudicial para a saúde, talvez não compreendam o que significa morrer de cancro do pulmão à idade de 45 anos. Falem com os seus filhos sobre as consequências das decisões que tomam. Ajude-os a entender que existem boas e más decisões e que saber a diferença entre uma e a outra pode fazer a diferença nas suas vidas. Fáça entender ao seu filho que você é o "guardião das opções" até que ele seja suficientemente maduro e responsável para as tomar a seu cargo: Talvez assim evite que falte à escola ou que deixe de frequentar as aulas difíceis que o prepararão melhor para os estudos universitários.

2006/03/15

 

A independência (6): A saúde e a segurança vêem primeiro

- A saúde e a segurança vêem primeiro. A maior responsabilidade como pais é proteger a saúde e a segurança de seu filho. Ele necessita saber que o amor que o senhor lhe tem exige que você proíba certas actividades ou opções que ameacem a sua saúde ou a sua segurança. Faça-lhe saber claramente quais são as coisas que você define como ameaças à sua saúde e segurança — e à dos outros — e não permita nem desculpas nem excepções. Às vezes resulta difícil impor estes limites porque os adolescentes costumam sentir que nada os pode prejudicar. Os adolescentes sentem que tudo o que estão vivendo é novo e único, mas ao mesmo tempo acham que o que sucedeu a outros não lhes pode acontecer a eles. A suas crenças baseiam-se no facto de que a adolescência é a etapa mais saudável da vida. Durante esta etapa, as doenças sérias não são comuns e as doenças mortais são extremamente raras. O que é preciso enfatizar é que, apesar de que eles gozem de um estado de saúde admirável, a violência e os acidentes são as causas maiores de morte e lesões graves entre os adolescentes.

(Continua)

2006/03/13

 

A independência (5): Proporcione a independência por etapas

- Proporcione a independência por etapas. À medida que vai aumentando a maturidade e a responsabilidade de um adolescente, você pode dar-lhe maiores privilégios. Talvez no início lhe dê a oportunidade de escolher os seus sapatos, sempre e quando não custem mais de uma certa quantidade. Mais tarde pode permitir-lhe que faça as suas próprias compras — com o acordo que não tirará os rótulos à roupa até que você aprove a sua selecção. Eventualmente pode dar-lhe uma quantidade fixa de dinheiro para que se compre a roupa ao seu gosto.

(Ccontinua)

2006/03/12

 

A independência (4): Dê-lhe opções razoáveis

- Dê-lhe opções razoáveis. Quando existem várias opções os adolescentes estão mais dispostos a aceitar conselhos. Por exemplo, você pode lembrar ao seu filho que tem que acabar a sua tarefa de álgebra antes de ir para a cama, mas pode dar-lhe a escolher se prefere fazer a tarefa antes ou depois do jantar. Ou pode dizer à sua jovenzinha de 14 anos que não pode andar com as suas amigas na sala de jogos eletrónicos a um sábado de noite, mas que pode convidar um grupo de amigas a sua casa para ver filmes.

Se você utiliza o bom humor e a criatividade ao oferecer várias opções, será mais fácil que seu filho as aceite. Uma professora não podia conseguir que sua filha pendurasse a sua roupa limpa ou depositasse a roupa suja no seu cesto. Por isso, deu-lhe duas opções — ou toda a roupa tinha que ser guardada ou toda a roupa ficaria no apartamento. "Estive quase a lavar a roupa a roupa e deixá-la aos montes no apartamento," lembra a professora. "Pôs-me quase louca mas por fim funcionou." Passadas duas semanas a sua filha cansou-se de ir buscar a sua roupa no apartamento e começou a apanhá-la.

(Continua)

2006/03/08

 

A independência (3): Fale claramente

- Fale claramente. A maioria dos adolescentes respondem melhor às instruções específicas que se repetem regularmente. Como assinala a professora da secundária Sharon Sikora, "Não diga somente, 'Quero que tu limpes o teu quarto' porque às vezes não sabem bem o que significa este pedido. Diga antes, sem procurar argumentos, 'Assim é como eu defino um quarto limpo.' Eles podem responder, 'Não gosto da lâmpada naquele canto, quero-a aqui.' É preciso dar-lhes suficiente liberdade para que se expressem".

(Continua)

2006/03/07

 

A Independência (2): Fixe limites

- Fixe limites. Todas as crianças resistem aos limites que se lhes impõem, mas ao mesmo tempo desejam-nos e necessitam deles. Num mundo que a cada dia é mais agitado para os adultos e os jovens, os limites oferecem um sentido de segurança. Frequentemente, os adolescentes sentem-se não desejados se os seus pais não lhes impõem limites. Os limites são mais fáceis de fixar quando se começa quando as crianças são pequenas. É mais difícil, mas não impossível, fixar limites durante os primeiros anos da adolescência.

(Continua)

2006/03/06

 

A independência (1)


Quanta liberdade lhe devo dar?

Quando as crianças entram na adolescência pedem que seus pais lhes dêem maior liberdade. Por outro lado os pais têm que balançar entre o seu desejo de fomentar maior confiança em si mesmos, maior capacidade por valer-se por si mesmos e o conhecimento que o mundo pode ser um lugar muito perigoso e ameaçador para a saúde e a segurança das crianças.

Alguns pais dão-lhes muita liberdade em certas coisas indevidas, ou dão-lhes muitos privilégios antes que os adolescentes estejam adequadamente preparados para eles. Outros pais pecam por manter um controle muito rígido com os filhos, negando-lhes as oportunidades que necessitam para amadurecer e aprender a tomar decisões por si mesmos, e aceitar as consequências das mesmas.

Os estudos científicos indicam-nos que os adolescentes se desenvolvem melhor quando mantêm uma ligação forte com os seus pais mas ao mesmo tempo se lhes permite ter os seus próprios pontos de vista e inclusive estar em desacordo com eles. Aqui lhes damos alguns conselhos para poder balançar entre a proximidade e a independência:

(Continua)

This page is powered by Blogger. Isn't yours?