2006/04/06

 

A Independência (8): Guie-o, mas resista à tentação de controlá-lo

Na secção anterior falamos sobre a importância de adoptar uma atitude balanceada entre impôr regras duras e dar-lhes muita liberdade. Com a maioria dos adolescentes, a maneira mais fácil de alcançar este equilíbrio é ao guiá-los sem controlá-los. Os adolescentes necessitam oportunidades para explorar diferentes papeis, provar novas personalidades e experimentar. O que implica que cometerão erros e deverão aprender a aceitar os resultados. Mas os pais necessitam guiá-los para que os jovens evitem cometer muitos erros.

Você pode ser um bom guia ao escutar cuidadosamente e fazer perguntas que ajudem a que seu filho reflicta sobre as consequências das suas acções: " Que sucederia se permitisses que um amigo bêbado te traga a casa?" Seus conselhos serão mais aceites e prezados se você também lhe pede conselhos e os segue, sempre e quando sejam razoáveis: " Que cozinhamos para a festa de aniversários do papá?" "Não tenho que trabalhar no sábado. Há algo especial que querues que façamos?"

A divisa entre guiar e controlar pode ser diferente para cada pessoa. Algumas crianças, quer já tenham 7 ou 17 anos de idade, necessitam maior firmeza e menos privilégios que outras crianças da mesma idade. Uma professora nos explica como as diferenças no comportamento dos seus dois adolescentes criaram a necessidade de definir os limites para cada um: "Minha filha entendeu muito bem que se se supunha que chegasse às doze da noite, isto significava que devia estar atrás das portas fechadas antes das 12, ou já deveria ter chamado da sala de urgência para informar que tinha partido uma perna. Meu filho, 15 meses menor que ela, pensava que a mesma regra significava que a hora de chegada das 12 significava que às 11:59 nos chamaria para informar-nos que chegaria depois de comer a pizza que ele e seus amigos acabavam de pedir e depois de ter deixado a seis de seus amigos nas suas casas."

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