2006/02/09

 

Mudanças - Mudanças cognitivas

Mudanças cognitivas

As mudanças cognitivas ou mentais da adolescência adiantada são menos fáceis de observar, mas podem ser tão dramáticas como as mudanças físicas e emocionais. Durante a adolescência, a maioria dos rapazinhos avançam dramaticamente na forma em que pensam, raciocinam e aprendem. As crianças pequenas necessitam ver e tocar as coisas para convencer-se que são reais. Mas durante os primeiros anos da adolescência, as crianças melhoram na sua capacidade de pensar sobre idéias e coisas que não podem ver nem tocar. Eles podem raciocinar melhor para resolver problemas e antecipar as consequências ou considerar diferentes pontos de vista ou de acção. Pela primeira vez, eles podem reflectir sobre o que poderia ser, em vez do que é. Um menino de 6 anos de idade pensa que uma pessoa que sorri está feliz e que uma pessoa que chora se sente triste. Um menino de 14 anos pode raciocinar que uma pessoa que se sente triste sorri para esconder os seus sentimentos verdadeiros.

As mudanças cognitivas permitem que os adolescentes possam aprender matérias mais avançado na escola. Sentem-se mais ansiosos por adquirir e aplicar conhecimentos novos e por considerar uma variedade de idéias e opções. Estas mudanças mentais também se aplicam à sua vida emocional. Por exemplo, dentro da família, a capacidade de raciocinar pode mudar a forma em que o adolescente fala e actua frente aos seus pais. Pode antecipar as reações dos seus pais ante o que expressa ou faz e prepara uma resposta ou uma explicação de antemão.

Adicionalmente, estas mudanças mentais causam que os adolescentes considerem o que são e quem querem chegar a ser. Este processo chama-se a formação de identidade e é uma actividade maior durante a adolescência. A maioria dos adolescentes exploram uma variedade de identidades. Adoptam "fases" que a um pai lhe parece que mudam constantemente. De facto, os adolescentes que não atravessam este período de exploração estão mais expostos a problemas psicológicos, especialmente a depressão, quando cheguem em ser adultos.

Começam a dar-se conta que jogam diferentes papéis com diferentes pessoas: filho ou filha, amigo, companheiro, aluno e trabalhador, entre outros.

Da mesma forma que os adultos que com maior experiência e maturidade cognitivas podem batalhar com os seus diferentes desempenhos ou papéis, os adolescentes batalham para desenvolver um sentido de quem são. Começam a dar-se conta que jogam diferentes papéis com diferentes pessoas: filho ou filha, amigo, companheiro, aluno e trabalhador, entre outros.

Os adolescentes poderão pensar mais como os adultos, mas ainda carecem da experiência necessária para actuar como adultos. Como resultado, o seu comportamento pode não encaixar com as suas idéias. Por exemplo, seu filho pode participar emocionadamente numa caminhada para arrecadar fundos para salvar o meio ambiente — e ao mesmo tempo atirar as latas de refresco na rua enquanto caminha. Ou pode passar toda a noite no telefone ou no computador, trocando mensagens com um amigo falando sobre como lhes cai mal um companheiro porque é muito sismento.

Leva tempo para que os adolescentes e os seus pais se adaptem a todas estas mudanças. Mas as mudanças também podem ser muito emocionantes. Estas mudanças permitem ao adolescente ver como chegará a ser no futuro e a fazer planos para alcançar ser a pessoa que deseja ser.

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